quinta-feira, 15 de setembro de 2011

QUINTA DE POESIA





 SONHOS

À meia-noite entre lençóis eu me amorteço
A um preambular estado voluntariamente desço
Ansiando a liberdade transformada em sono
Além deste portal que fosse eu seu dono
Toda a noite encontrá-lo eu não precisaria...
Fechar os olhos,desligar o cérebro o que bastaria
Para a noite deslisar camuflada em nave serena
Num plácido oceano sem emoções e sem pena
De mim pobre mortal tentando imitar a morte
Mas para ela simular é requerida a sorte
De se encontrar conforto nos braços de Morfeu
E esperar que se acorde o que ainda não morreu.


Paulo Corrêa Meyer

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